Sinopse

“Misto de documentário e ficção, recria a trajetória de Silvino Simões dos Santos, um dos mais importantes pioneiros do cinema brasileiro. Nascido em Portugal, Silvino cruzou o Atlântico aos 13 anos, no início do século, em busca da Amazônia fantástica imaginada pelos europeus. Logo, ele haveria de viver a sua aventura amazônica ao conhecer de perto os grandes barões da borracha, cuja extração estava no auge, e testemunhar acontecimentos marcantes como a chegada do cinema à Amazônia, a Revolução Tenentista e a criação da Comuna de Manaus. Silvino aprendeu a arte da cinematografia nas oficinas Pathé-Frérès e nos Laboratórios dos Irmãos Lumiérè, na França. De canoa, a pé e de avião, ele percorreu a Amazônia, fez as primeiras imagens aéreas da região, mostrou sua fauna e flora, os índios, os caboclos e seus costumes. Trata-se da maior documentação visual da área já realizada, com mais de 50 filmes, entre os quais ‘No Paiz das Amazonas’ (1921) e ‘No rastro do Eldorado (1925), revelando uma Amazônia que já não mais existe. Entre latas de negativos, uma moviola e um projetor da época, cartazes de seus filmes e muitos objetos pessoais, Silvino Santos revê suas belas imagens da Amazônia, comenta as trucagens que tanto gostava de inventar e conta algumas das melhores histórias relatadas em ‘Romance de minha vida’, seu livro autobiográfico ainda inédito.” (baseado em documentação diversa, reunida em pastas temáticas e que se encontra nos fichários da área de Documentação da Cinemateca Brasileira