Sinopse

Paródia ao cinema nacional. “Dois empresários (…) queriam fazer um filme e haviam posto um anúncio no jornal procurando artistas (…) mas não aparecia ninguém (…) Então chegam uma porção de carros…; era a turma que lera os anúncios, e vinha se candidatar para ser artista de cinema…” (São escolhidos o diretor do filme, os atores; depois são mostrados os ensaios do filme). “Daí começa a outra parte, a que fala da revelação… o operador caolho pega o rolo de fita de gaze” (que fingia de rolo de fita) “sobe num barco e vai para o meio do lago; desenrola o rolo e deixa a fita cair dentro da lagoa, em plena luz do dia. Depois recolhe o filme revelado no lago, com todo cuidado, estende nas árvores, para secar à luz do sol (…) Daí vem a quarta parte: a exibição. Tibi (o galã) pega o rolo do filme e vai conversar o exibidor para conseguir a exibição. O filme se chama ‘Hei de Ganhar’ (…) Caruggi, gerente do Cine Congresso, está na porta do cinema quando o Tibi chega. Vão os dois para dentro. Conversam (…) Então há uma outra cena externa: aparece a fachada do Congresso e as latas de filme sendo jogadas pela janela, junto com o paletó e a camisa do Tibi (…) O Tibi sem camisa, sendo corrido do cinema…” (Resumo a partir do depoimento de Francisco Madrigano, In: MRG/CCP)

“(…) uma comédia, sátira aos filmes nacionais, nosso ambente cinematográfico e ás dificuldades de filmar” Pedro Lisboa, Cinearte (Nacional Filmes- Dicionário de cineastas brasileiros – Luíz F.A. Miranda . P.285)

Circuito Exibidor: 

Exibido em São Paulo no Santa Helena e no Rio de Janeiro no Íris, sem especificação de datas. (no Iris assistido pelo crítico da Cinearte e representante co Correio do Amanhã)

Suporte: