Sinopse
“Não há história textual, há uma história audiovisual de um encontro imaginário entre Lamartine Babo e Oswald de Andrade promovido pelo cronista João do Rio. De quebra, a presença de Isadora Duncan, Jacob do Bandolim, Manuel Bandeira, Chico Alves, Mário Reis. Na pauta, os encontros da poesia (Não faço poesia quando quero e sim quando ela quer), João do Rio, o carnaval (o que o brasileiro faz melhor, Oswald), as charadas, Rancheira, a rã que cheira a noite inteira. Mas o filme refere-se não só ao encontro que não houve, às conversas, músicas e passeio pelo Rio, como intercala cenas do TABU original, a obra-prima de Murnau de 1930, e ainda cenas de antigos filmes pornográficos. Como princípio narrativo, TABU, o de Bressane, parte da junção de três elementos – imagem, fala e música – unidos, por uma montagem ideogrâmica, que consiste na relação entre uma imagem e outra sem surgir uma terceira, mas sim uma relação de conflito entre as duas.” “Filme de caráter experimental que propõe uma abordagem original do encontro poético e imaginário de Oswald de Andrade e Lamartine Babo, promovido pelo cronista João do Rio. De quebra, a presença de Isadora Duncan, Jacob do Bandolim, Manuel Bandeira, Chico Alves, Mário Reis. Na pauta, os encontros da poesia, o carnaval, as charadas. Conversas, músicas e passeios pelo Rio, intercaladas à cenas do ‘Tabu’ original (Murnau, 1930) e de antigos filmes pornográficos.” (CB/Ficha Filmográfica)