O Cangaceiro da Moviola (2022), longa-metragem documental dirigido por Luís Rocha Melo, conta a trajetória de Severino Dadá, um dos mais criativos montadores do cinema brasileiro em atividade. Da Pedra, município do agreste pernambucano onde nasceu, ao Beco da Cinelândia do Rio de Janeiro; dos microfones das rádios de interior às mesas de montagem no Rio, Fortaleza e Londres; do aprendizado com Nelson Pereira dos Santos em Amuleto de Ogum (1975) à participação como ator e personagem em Tenda dos Milagres (Nelson Pereira dos Santos, 1977) e Ladrões de Cinema (Fernando Coni Campos, 1977), contracenando com Hugo Carvana e Wilson Grey. Documentando, ainda, a volta de Dadá à Pedra para realizar o premiado A Nave de Mané Socó (Severino Dadá, 2019), O Cangaceiro da Moviola traça um painel afetivo sobre uma história de amor ao cinema, à vida e às amizades.

O filme foi lançado no 55º Festival de Brasília e teve sua pré-estreia em julho de 2024, na Cinemateca do MAM-RJ. Em 2023, participou de diversos festivais e mostras como, entre outros, a 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes (2023), a 11ª Mostra Novíssimo Cinema Brasileiro Cinusp, a 18ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, a 20ª Mostra do Filme Livre, o 1º Festival de Cinema de São Bernardo do Campo, o 1º Festival de Cinema Açaí de Belém do Pará, onde ganhou o Prêmio Seleção Longa-metragem Documental, o 22 º Primeiro Plano Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades e a 6ª Mostra SESC de Cinema.

O Cangaceiro da Moviola é uma coprodução Filmes do Instantâneo e Cinemateca do MAM-RJ, com apoio do Grupo de Pesquisa Historiografia Audiovisual da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).

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